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Divida interna


                                              Dívida Interna do Brasil


A dívida pública brasileira no mercado financeiro em 1994 equivalia a R$ 62 bilhões, cerca de 12,3% do PIB do Brasil, mas em abril deste ano chegou a R$ 554 bilhões, o que dá em torno 46,7% do PIB. Desde a crise cambial de janeiro de 1999, a dívida pública com títulos federais aumentou bastante de 38% para 46% do total do PIB. Com o aumento do dólar a partir do início de 2001, o Banco Central fez vários leilões de Títulos Públicos Federais com variação cambial que chegam a um total de R$ 152 bilhões em janeiro deste ano que é uma parte da dívida pública do país.

Para estancar a subida do dólar, o Banco Central tem feito várias intervenções no mercado financeiro para derrubar a cotação da moeda norte-americana, mas até o momento as autoridades monetárias brasileiras não estão conseguindo segurar a subida do dólar. O Banco Central está apostando numa queda de braço com os investidores do mercado, principalmente com alguns bancos que estão especulando para aumentar a cotação do dólar. Até o momento foi trocado através de títulos da dívida pública com correção cambial o total de R$ 194 bilhões.

A venda de Títulos Públicos pelo governo para segurar a pressão sobre o dólar faz com que a dívida pública interna aumente muito chegando a quase 50% do PIB, ou mais de R$ 553 bilhões. As reservas cambiais do Brasil continuam no mesmo patamar, em torno de US$ 34 bilhões. Com a crise energética, os investimentos estrangeiros irão baixar, já que há uma grande insegurança quanto ao retorno do que foi investido pelas empresas. Em alguns casos muito graves, o Banco Central tem queimado reservas cambiais para segurar a alta de dólares. Na última semana de maio, foram gastos cerca de R$ 1 bilhão para acalmar o mercado, que fez com que o dólar chegasse a sua cotação mais alta desde a implantação do Plano Real custando, R$ 2,38 no comercial e mais de R$ 2,50 no paralelo.